Eslovênia


Eslovênia

Dos países que conheço, o que mais amo é o Brasil, sem sombra de dúvidas. Sentimento difícil de explicar, apenas sinto. É minha cultura, são minhas origens, pessoas (e comidas!) que amo estão lá – mas isso não significa que vou ficar lá a vida inteira.

A primeira vez que visitei a França, em 2012, senti algo especial, um sentimento tão inexplicável quanto o que tenho pelo meu país, mas em suma posso dizer: “Lá me sinto em casa!”. E assim, ano após ano sigo explorando esse país que ganhou meu coração – e que esse ano me presenteou com uma nova família e experiências inesquecíveis e muito importantes pra mim.

E aí veio a sLOVEnia e pá! Me conquistou de cara, o tal do “amor a primeira vista”.  Não me lembro de ter visto algo sobre a Eslovênia até que um belo dia eu assistia a série Chef’s Table, do Netflix (incrível por sinal) com meu namorado e tem um episódio que se passa lá, sobre a chef eslovena Ana Ros e seu maravilhoso e impecável restaurante Hisa Franko, na cidade de Kobarid.

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Achei isso demais!

Me encantei desde o começo com o episódio (a história em si é emocionante) mas quando a imagem do Rio Soca, com aquela cor azul RIDÍCULA surgiu na tela eu pensei: “tenho que ir pra esse lugar, não é possível que exista um lugar tão lindo assim nesse mundo….preciso ver isso de perto e logo!”. Fiquei maravilhada com tudo o que vi no episódio, me virei pro Richard e disse “Topa ir pra Eslovênia ver de perto essa maravilha de rio, jantar nesse restaurante maravilhoso e conhecer outras tantas coisas lindas?”. Ele topou na hora. Fomos – e aqui nesse post conto sobre nosso roteiro pela Eslovênia.



Esse é o Rio Soca, que com seus lindos 140km corre por todo o país. Realmente não sei se minha fotografia consegue mostrar a beleza real desse lugar.
Esse é o Rio Soca, que com seus lindos 140km corre por todo o país. Realmente não sei se minha fotografia consegue mostrar a beleza real desse lugar.

Nos encontramos no aeroporto, pegamos o carro que havíamos alugado e pé na estrada – a Eslovênia é um país pequeno e é muito tranquilo dirigir por lá. Dirigir pelas suas estradas é estar em contato direto com a natureza – ela está sempre ao lado durante os trajetos…em forma de lindas montanhas, lagos e cachoeiras. E de repente um lindo vilarejo. Bonito demais – deslumbrante eu diria.

#BLED

35 km depois já estávamos em Bled e fomos direto conhecer o lago e o castelo (Blejski Gradgrad significa castelo no idioma local). A beleza do lago impressiona a primeira vista: água limpíssima e cristalina, muitos patos, as belas montanhas no entorno, o castelo e uma pequenina ilha no meio (tem uma igrejinha lá que é possível visitar pegando um barco na beira do lago).

Sem muitas palavras para descrever esse lugar
Sem muitas palavras para descrever esse lugar
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E esse coração? Muito bacana…

Bled é super charmosa, daqueles lugares que a gente ama a primeira vista. A beleza é incrível, as pessoas são cordiais e educadas, o clima é agradável – tudo estava propício!

É super gostoso dar uma volta no entorno do lago, o lugar é realmente lindo e encantador – devo dizer que me faltam palavras para descrever todos os lugares que conheci na Eslovênia, de verdade, fiquei muito impressionada e maravilhada. E essa sensação é uma das melhores do mundo! É bacana demais sair pra ver o mundo, ver quanta beleza há, quanta harmonia, quanta coisa boa….nossa! Sente a paz aqui nesse vídeo no meu Instagram.

#O que fazer em Bled?

Além do belo lago, tem o castelo que fica em seu entorno. Entre, leia um pouco da história, aprecie a vista, sinta o clima e almoce por lá. O restaurante é ótimo – boa comida, bons vinhos e um mega visual pro lago, claro.

Polenta com queijo, linguiça e gema mole – uma prato super tradicional por lá e estava perfeito!
Polenta com queijo, linguiça e gema mole – uma prato super tradicional por lá e estava perfeito!
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Nhoque de abóbora e fonduta de queijo – tudo estava delicioso!
E para sobremesa, Bled Cake para compartilhar: é a sobremesa mais tradicional da região, originalmente chamada Kremsnita: consiste em massa folhada e creme e você nunca comeu nada igual, vai por mim!
E para sobremesa, Bled Cake para compartilhar: é a sobremesa mais tradicional da região, originalmente chamada Kremsnita, que consiste em massa folhada e creme e você nunca comeu nada igual, vai por mim!

Pra mim, as atrações de Bled foram curtir o lago, o castelo, as paisagens, a comida e meu namorado – achei a Slovenia um país super romântico, se você estiver procurando roteiros de lua de mel...pense nela com carinho!

A vista do nosso quarto pela manhã, com as montanhas cheias de gelo no topo. Ah, a natureza...
A vista do nosso quarto pela manhã, com as montanhas cheias de gelo no topo. Ah, a natureza…
Uma passadinha de novo pelo lago a caminho do próximo destino
Uma passadinha de novo pelo lago a caminho do próximo destino

#KOBARID

Kobarid foi a próxima parada, estávamos mega empolgados com o nosso jantar no restaurante Hisa Franko. Quando fomos nos aproximando de carro pela estrada, o rio surgiu a nossa frente: pode parecer bobo mas eu quase chorei. Me emocionei muito – é beleza demais em um lugar só!

Sem legendas
Sem legendas
Chegando à cidade
Chegando à cidade

#O que fazer em Kobarid?

Comer (haha..), visitar o Lago Bohinji, o parque Tolmin, a cidadezinha de Radlojvica e jantar no restaurante Hisa Franko!! Bastante coisa – fique lá por 2 dias e dá pra curtir legal.

Na cidade tem um restaurante bacana, parece bem tradicional, se chama Gostilma Breza – pessoal simpático e sobremesas deliciosas – sim, fui só para comer sobremesa e tomar café!

Esse é o Kobariski Struklji, um dumpling recheado com purê de castanhas e especiarias, uma delícia, prove!
Esse é o Kobariski Struklji, um dumpling recheado com purê de castanhas e especiarias, uma delícia, prove!

O Lago Bohinji transparece paz: tinha apenas uma mãe com uma criança brincando com os patos (um dos patos roubou o doce que estava na mão do garoto, foi hilário, ele se amarrou!). E a natureza lá… intocada! Tinha um restaurante bem em frente ao lago, onde paramos pra tomar um cappuccino (estava frio!) e devo dizer que na temporada de outono/inverno muita coisa está fechada, então é bom se informar se os locais que você pretende visitar estará aberto. Minha única surpresa foi o teleférico que fica no caminho para a Savica Waterfal: estava fechado…uma pena!

O Lago Bohinji repleto de patos
O Lago Bohinji repleto de patos

Já quando chegamos na entrada do Tolminska Korita (parque Tolmin) havia uma placa na bilheteria dizendo que estava fechado…mas o portãozinho estava aberto e fomos caminhando…caminhando….andamos por tudo, até chegar na cachoeira Kozjack…não entendemos nada, mas enfim, o importante é que pudemos curtir, foi um dos lugares mais lindos e deslumbrantes que já visitei – e o dia estava maravilhoso!

Que tal essa trilha? – parque Tolmin
Que tal essa trilha? – parque Tolmin
Chega a ser mesmo inacreditável a cor desse rio – parque Tolmin
Chega a ser mesmo inacreditável a cor desse rio – parque Tolmin
A cachoeira Kozjack: maravilhosa!
A cachoeira Kozjack: maravilhosa!

A pequena cidade de Radlojvica teve boa parte de seu centro histórico destruído durante um incêndio em 1835 – por “sorte” grande parte dos ornamentos das construções não se perdeu e o restante foi reconstruído. Parece que fizeram um bom trabalho – as características originais estão todas lá.

O centrinho de Radlojvica
O centrinho de Radlojvica

Eis que talvez o momento mais esperado da viagem chegou: um menu degustação no restaurante Hisa Franko.

Se fosse resumir em uma palavra: perfeito! O menu degustação com 9 tempos é uma experiência incrível e você pode optar pela harmonização de vinhos (super recomendo, porque no menu tem pratos que funcionam melhor com branco e outros com tinto, o preço é muito honesto e o sommelier explica sobre o vinho). Quando te levam a mesa, lhe servem uma taça de um delicioso espumante local e alguns snacks (pirulito de parmesão, pães, a tal manteiga eslovena deliciosa e outros que não recordo exatamente). Somente ingredientes locais e frescos – um frescor que você sente tanto na aparência quanto no paladar. Causa emoção, admiração e orgulho. Cada garfada uma nova sensação, uma comida executada com técnica, bons ingredientes e amor (tem muito amor ali, muito). Pra mim, todos os pratos estavam maravilhosos – eu estava tão extasiada que nem fotografei tudo… Uma experiência inesquecível. Tudo lá é simplesmente impecável, tudo!

Na chegada, um pirulito de parmesão e uma taça de espumante local
Na chegada, um pirulito de parmesão e uma taça de espumante local
Tartare de coração de cervo
Tartare de coração de cervo – interessante para provar mas acho que é algo que não comer novamente…
Lovage (a raiz da salsinha) Ravioli, Caldo de Cogumelos e Queijo da Caverna...
Lovage (a raiz da salsinha) Ravioli, Caldo de Cogumelos e Queijo da Caverna…

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#VIPAVA

Jantar acabou, domingo chegou. Pegamos a estrada mais uma vez, agora com destino a Vipava – a região dos maravilhosos vinhos eslovenos! Havíamos pesquisado na internet algumas vinícolas para fazer uma visita com degustação, mas tava complicado: algumas estavam fechadas, outras só reservavam para grupos acima de 10 pessoas… Fomos então até o centrinho da cidade (aliás, uma graça!) pra procurar aquele local de informações turísticas onde também dá pra reservar uns passeios e etc mas…estava fechado!

O centrinho de Vipava
O centrinho de Vipava

Olha só a saga pra encontrar uma vinícola: a moça da loja da frente apareceu na porta e perguntei se ela conhecia alguma vinícola por ali (confesso que já estava meio desanimada, porque na minha mente eu não poderia sair de lá sem isso!!!) “ah, ela conhece”, respondeu apontando pra outra moça, essa disse “Eu tenho uma vinícola. Se quiserem visitar, só preciso de meia hora pra arrumar tudo, inclusive uma tábua de queijos e embutidos locais…porque é hora do almoço né!”. Topamos na hora. Tô falando que na Eslovênia só tem gente fofa…. Mas a saga ainda não acabou: chegando no endereço, não encontrávamos o local, a numeração da rua era meio sem nexo…não havia placas com o nome da vinícola em lugar nenhum – e nenhum lugar tinha cara de vinícola. A rua estava deserta, eis que surge um senhorzinho, tentei contato mas ele não falava inglês, mostrei o cartão com o nome da vinícola e ele disse algo como: “Ah, vem comigo”. E nos levou até uma casa. Falei: “mas aqui é uma casa gente!”, ele falou algo em esloveno tipo “Bate na porta aí garota!”. Hahaha…foi bem engraçado. Bati na porta, um cara atendeu, perguntei se ele conhecia a Anja (a moça da vinícola) e ele respondeu “Sim, é minha esposa, ela está esperando vocês, vem comigo”. E nos levou finalmente até a vinícola (estava em reforma, por isso a confusão com o número e a ausência de placa). Ufa!

A sala onde acontecem as degustações. Repara ali do lado esquerdo, consegue ver um prosciutto pendurado no teto? Está sendo curado há mais de um ano...
A sala onde acontecem as degustações. Repara ali do lado esquerdo, consegue ver um prosciutto pendurado no teto? Está sendo curado há mais de um ano…

A vinícola Zorz é um negócio de família super antigo (existe desde 1696!) e agora quem está a frente é a Anja (que é super apaixonada por tudo aquilo, dá pra ver nos olhos dela conforme ela vai contando toda a história) e o marido dela – são jovens, tem menos de 40 anos. Ela foi muito simpática com a gente, nos tratou super bem, contou toda a história da vinícola e da família e nos mostrou o local – contando dos planos para o futuro!

Queijos e embutidos locais e Frtalja quentinha que a Anja fez na hora pra gente: é uma espécie de panqueca preparada com água com gás, farinha e ovos). Uma tarde perfeita!
Queijos e embutidos locais e Frtalja quentinha que a Anja fez na hora pra gente: é uma espécie de panqueca preparada com água com gás, farinha e ovos). Uma tarde perfeita!

A degustação foi ótima, provamos 6 rótulos entre espumante rosé, tintos e brancos. A cada taça, claro, explicações detalhadas e interessantes sobre as uvas, a região, a forma de produção… Minha opinião: os vinhos eslovenos são uma jóia! Lá conheci uma nova uva, a Refosk e gamei!

Não somente os vinhos da Zorz, mas todos os outros rótulos que provei por lá me agradaram muito. Gosto de sentir o aroma e o sabor de madeira no vinho…! Alguns fatos sobre os vinhos no país: a produção de vinhos por lá é “mais velha que andar pra frente” ( a vinícola mais antiga do mundo está na Eslovênia), a maior parte da produção é de vinho branco (quase 80%) e boa parte de seus vinhos ficam por lá mesmo (não rola muita exportação). A Anja nos contou que na Eslôvenia as vinícolas priorizam a qualidade, e não a quantidade.


#PIRAN

Depois de uma tarde magnífica em Vipava, partimos para Piran – lá na pontinha Oeste do país, as margens do Golfo de Trieste. A pequenina orla da Eslovênia, com seus 46km de extensão é repleta de construções coloridas, cafeterias e restaurantes. O centro histórico tem vielas estreitas que muito lembra cidades como Napole e Bologna.

A colorida e ensolarada Piran
A colorida e ensolarada Piran
Viela – parece mesmo a Itália, tem até o varal na janela!
Viela – parece mesmo a Itália, tem até o varal na janela!

Uma cidade agradável pra sair explorando e depois encontrar um bom lugar pra degustar uns frutos do mar. A comida em Piran tem forte influência italiana – com muitos frutos do mar, peixes e massas.

A Praça Tartini
A Praça Tartini
Prato de frutos do mar no restaurante Pirat
Peixe e frutos do mar no restaurante Pirat -ah, e também uma salada com…feijão!
Comida cheia de sustância no restaurante Sarajevo 84: experimente o Pol-Pol, uma espécie de pão pitta, mas é mais fofinho, com carne e linguiça dentro, super bom (ainda melhor acompanhado dessa salada de vegetais frescos e feta).
Comida cheia de sustância no restaurante Sarajevo 84: experimente o Pol-Pol, uma espécie de pão pitta, mas é mais fofinho, com carne e linguiça dentro, super bom (ainda melhor acompanhado dessa salada de vegetais frescos e feta).

Mais ao sul fica a praia de Portoroz – bacana pra tomar um drink apreciando o lindo por do sol! Mas caso vá no verão dá pra pegar um dia de praia: alguns hotéis oferecem o serviço day use com direito a guarda sol, cadeiras e ducha.

Por do sol em Portoroz
Por do sol em Portoroz

De Piran para Ljubliana (nosso último destino) fizemos uma parada para conhecer a caverna Postojna (Postojnska Jama) – possui 20km de extensão, é a maior de toda a Europa e a atração mais visitada do país (já recebeu quase 40 milhões de visitantes)! Estima-se que ela tem 2 milhões de anos. São enormes salões e gigantescas formações rochosas. A visita com guia dura 1h30: primeiro pegamos um trem que percorre 2 km dentro da caverna (mesmo no inverno, leve uma blusa, faz 10 graus lá dentro), depois descemos e caminhamos em torno de 1 km junto com o guia que faz explicações sobre toda a história da caverna. Um passeio interessante e inusitado.

Não tirei boas fotos (sem luz e uma boa câmera realmente fica difícil...)
Não tirei boas fotos (sem luz e uma boa câmera realmente fica difícil…)

Apesar de tudo que citei acima sobre essa caverna, se você alguma vez na vida já entrou em uma, não vai se impressionar com ela, será apenas mais uma – você não vai encontrar um lago com água azul no meio dela…não…isso tem lá em Bonito (Mato Grosso do Sul). Enfim, se você nunca esteve em uma caverna, acho que esta é a certa para a sua estréia!


#A ENCANTADORA LJUBLJANA

Bora então para Ljubljana, a capital – estava imaginando aquelas características de capital: uma cidade mais agitada, um pouquinho barulhenta, cheia de turistas. Muito pelo contrário – e foi exatamente por isso que me apaixonei perdidamente por essa cidade: quando você entra na parte central, mais antiga (que é o que interessa!) o encantamento é instantâneo! As ruas são tranquilas, bonitas e limpas. A praça central é entornada por edifícios históricos e bem conservados e as pessoas caminham com calma e tranquilidade.

Tranquilidade...
Tranquilidade…

O Rio Ljubljanica corta a cidade e ao longo dele as ruas são charmosíssimas e cheias de restaurantes, wine bar, cafeterias, lojas. Concentrar assim todas essas opções em um mesmo local é saudável pra uma cidade, traz alegria, é movimento – eu adoro isso!

No meio da tarde tem pouca movimentação, as pessoas começam a chegar depois do por do sol!
No meio da tarde tem pouca movimentação, as pessoas começam a chegar depois do por do sol!

Essa é uma coisa que me admira muito em uma cidade como Ljubljana: além dessa concentração de estabelecimentos ao longo do rio, assim que viramos a esquina tem mais restaurantes legais…e mais…e mais! Tem pra todos os gostos e bolsos – e o bacana é que nunca estão lotados, até porque não tem como mesmo. Gente, quando eu falo muito, são muitos mesmo! Poderia ficar lá por semanas saindo pra almoçar e jantar todos os dias sem repetir o restaurante.

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A cada esquina uma surpresa
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Ao longo do rio…

Caminhe por todas as ruas. Olhe tudo ao seu redor. Atravesse as pontes que tem sob o rio e vá para o outro lado. Volte. Repita tudo mais uma vez…. O centrinho não é grande, então você terá tempo pra curtir tudo ao máximo!

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As ruas não são lindas?

Pela manhã tem uma feira na praça Vodnikov – passe por lá para admirar os lindos vegetais e frutas  (estava na época do Caqui, eles estavam grandes e suculentos!).

Sempre visitando as feiras...
Sempre visitando as feiras…
Caqui!
Muito Caqui!

Coloque na sua lista uma visita ao castelo (Ljubljana Grad): pegue o funicular atrás da praça Vodnikov para apreciar a vista na subida, conheça o castelo, admire a paisagem e volte caminhando para o centrinho da cidade (tem 3 trilhas diferentes, atrás do castelo tem um mapa, a mais curtinha dura menos de 10 minutos, é um passeio super gostoso). Quando você chega lá embaixo se vê em meio a um bairro pacato e charmosinho…

No meio do Castelo, uma praça
No meio do Castelo, uma praça
Vista da cidade a partir da trilha
Vista da cidade a partir da trilha

A cidade transpira cultura e conta com muitos museus, saca só: tem museu da história natural, arte moderna, arte contemporânea, das estradas de ferro, de arquitetura e design, do tabaco, da cerveja, dos esportes e tantos outros… Super bacana né? Entre uma visita e outra faça uma pausa para um sorvete (sempre fabricado à moda italiana e com ingredientes locais) ou para um café + sobremesa!

Pausa para um espresso e uma cheesecake que, segundo o dono da cafeteria, é feita com muito amor!
Pausa para um espresso e uma cheesecake que, segundo o dono da cafeteria, é feita com muito amor!
6 da tarde pra mim já é a hora do vinho: a cidade conta com diversos Wine Bar com rótulos locais interessantíssimos – prove!
6 da tarde pra mim já é a hora do vinho: a cidade conta com diversos Wine Bar com rótulos locais interessantíssimos – prove!

Agora vou te contar sobre onde comer em Ljubljana – vá animado e com fome, como eu disse são muitas opções boas e os preços são muito bons (muito mais barato do que países com França e Itália, por exemplo).

Vou começar pelo restaurante Luda, que foi meu preferido: restaurante maravilhoso, do começo ao fim. Fomos sem reserva, mas a atendente conseguiu uma mesa pra gente. Duas opções de Menu: 3 pratos (por 20 euros!) ou 5 pratos (por 30 euros), quando comecei a comer me arrependi de não ter escolhido o menu de 5 pratos, porque tudo estava tão gostoso…mas enfim, fui muito feliz com os 3 pratos e é comida suficiente – o couvert, entradas, pratos e sobremesas estavam deliciosos! Comida muito bem executada (saborosa e criativa), preço honestíssimo e ótimo vinho. Antes da entrada te trazem um pratinho com pão e manteiga feitos na casa  (que coisa mais gostosa!) e depois um amouse – era melão com queijo cremoso, nozes defumadas e hortelã – sensacional!  Ah se todos os restaurantes no mundo fossem assim…!

Muito amor por essa manteiga branquinha, de consistência cremosa e sabor delicado – esqueci de perguntar como é feita, vacilei...
Muito amor por essa manteiga branquinha, de consistência cremosa e sabor delicado – esqueci de perguntar como é feita, vacilei…
Uma das entradas foi esse ovo mole com cogumelos e creme de arroz – maravilhoso!
Uma das entradas foi esse ovo mole com cogumelos e creme de arroz – maravilhoso!

O Sorbara é um restaurante especializado em carnes. Quando vi as opções de hambúrguer decidi experimentar: escolhi o Burger de Angus com cebola caramelizada, molho barbecue e foie gras (uma delícia!) e o Richard escolheu o de Wagyu com aioli e algas – não sei qual dos dois estava mais gostoso!

Carne muito saborosa e no ponto perfeito!
Carne muito saborosa e no ponto perfeito!

O restaurante Gujzina é super tradicional, o cardápio é bem extenso e oferece a possibilidade de provar muitas especialidades eslovenas. Fomos de Goulash – servido nessa panelinha fofa. Bem saboroso e picante.

Goulash é comfort food!
Goulash é comfort food!

Uma coisa que a gente fez nas duas noites que passamos na cidade: sentar em algum bar antes de jantar pra tomar um aperitivo. Isso é tão bom! Ao longo do rio tem diversos bares bacanas com mesinhas pra fora e aquecedor (ufa, obrigada, tava frio pacas e mesmo assim todo mundo senta fora, exceto pra jantar!) pra tomar uns drinks ou provar as cervejas e vinhos locais. Tudo muito agradável (bateu agora uma saudade aqui…)

Um dos bares que fomos, o Daktari (fica aos pés dos castelo) tem uma bela carta de cervejas locais e algumas opções de espumantes e vinhos. Provei uma Cava muito boa – lembro o nome? Não lembro…

Ao invés de rótulo, essa cerveja vem em um saco de papel - e no verso as instruções sobre como servir!
Ao invés de rótulo, essa cerveja vem em um saco de papel – e no verso as instruções sobre como servir!

Eu não sei como é a vida na Eslovênia, passei apenas uma semana por lá, mas a impressão que fiquei é que as pessoas são felizes – pelo menos é isso que o semblante delas demonstra: felicidade! Amei esse país: as belezas naturais, a comida, a simpatia e educação do seu povo. sLOVEnia: talvez eu volte pra te ver!



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