Moro atualmente em Edimburgo e estou sempre afobada a procura de novos lugares para comer e beber – e nunca me decepciono. Eu já havia escrito um POST anteriormente sobre onde comer em edimburgo, então agora morando aqui, estou sempre descobrindo novos lugares – espero também escrever outro post, ainda este ano, onde comer em edimburgo – parte III. Em relação à gastronomia, posso dizer que morando em Edimburgo tenho a mesma sensação que eu tinha em São Paulo: tem muita coisa interessante acontecendo, há sempre novidades e já tenho meus spots preferidos na cidade.

#1 Lowdown Coffee

Essa já é a minha cafeteria preferida em Edimburgo e foi amor à primeira vista: desde ao café extremamente bem preparado [Hario é sempre meu favorito!], até os bolos deliciosos [o de chocolate com cereja e alecrim, vegan, é sensacional], o atendimento mega simpático [eu sempre pergunto sobre os cafés que eles estão utilizando no momento e eles adoram explicar] e o ambiente minimalista. Essa cafeteria mega pequenininha, pequena mesmo, eu encontrei por acaso andando pela George Street e sempre que posso passo por lá. Amo conhecer novos lugares pra comer e beber na cidade, estou sempre procurando por eles, mas também sou muito fiel aos estabelecimentos que aprecio. Eles têm também um menu [enxuto] de café da manhã e almoço.

#2 Fortitude Café

Para quem gosta de tomar um ótimo café e comer um bolo simples e gostoso em uma cafeteria aconchegante, esta é uma boa opção. Tem cafés de especialidade em diversos métodos, sanduíches, sopas e bolos – para quem é vegan, não deixe de experimentar o bolo de coco e framboesas [que é também sem glúten].

#3 Loch Fyne

Em Newhaven fica o restaurante Loch Fyne, em um edifício grande que foi restaurado e abriga também outros estabelecimentos – tudo relacionado a peixes e frutos do mar, já que fica bem em frente ao píer. Aliás, faça uma caminhada por ali,vá até o farol, tire umas fotos…é super agradável. Inclusive descobri este lugar quando fazia uma caminhada por ali, resolvi checar o cardápio e vi que aos finais de semana eles servem Brunch – uma das opções é o Lobster Benedict: fiquei louca para provar e não me arrependi, é delicioso! Tem outras ótimas opções, como panquecas com bacon e maple syrup e diversos outros deliciosos pratos típicos para um brunch, o café é delicioso e os preços são bem amigáveis – um dos melhores custos benefícios da cidade! Também servem almoço, jantar e rola até um Happy Hour com ostras e espumante. Já sou fã!

#4 Henderson’s Vegan

Um dos mais reconhecidos restaurantes vegetarianos em Edimburgo – e olha que tem vários, a maioria muito bons! O Henderson’s na verdade tem vários estabelecimentos pela cidade: esse, exclusivamente vegan, fica escondidinho em uma pequena rua, transversal a outro restaurante deles. Fui para almoçar e um dos pratos que experimentei [na verdade, era uma entrada] me surpreendeu: uma abobrinha assada e recheada com risoto de quinoa e castanha de cajú. Comida super bem preparada!

#5 the herringbone

Imagine um lugar mega aconchegante, comida gostosa, uma extensa carta de vinhos [a maioria com opção em taça!], ótimos cocktails e preços sensatos – é este! Fui recentemente, no dia dos namorados [aqui no Reino Unido comemorado em 14 de fevereiro] e super adorei, realmente gostei de tudo. Eu experimentei esse Sanduba aí da foto: camarões crocantes e molho tártaro servidos no brioche, com salada e fritas. A carta de cocktails é bem atraente – adorei o ‘The Hugo’. Resumindo, um ótimo lugar para ‘apenas’ um drink ou para comer e beber.

#6 Bross Bagels

Uma loja só de Bagel’s – compre o seu para comer em casa [tem opção vegan!] ou coma por lá mesmo: tem muitas opções de recheios. Eu fui de Pastrami com picles, queijo derretido, picles da casa e muita mostarda. O próximo que quero provar é com recheio de carne de jaca. Ah, tem um café espresso MUITO gostoso. Eles sempre tem novas criações, e sempre surpreendentes. Um must go em Edimburgo – são 3 endereços espalhados pela cidade.

#7 Salt Horse

Por recomendação de um amigo, fomos ao Salt Horse para comer hambúrguer e, claro, beber cerveja! Aliás, a carta de cervejas é super extensa. Para comer, nada além de hambúrguer, porém as opções são ótimas: eu experimentei o Crispy Chicken com Kimchi [maravilhoso!] e o marido foi de Haggis Burger [aí já não é muito minha praia…mas provei um pedacinho e era bem saboroso]. Para acompanhar, fritas e umas asinhas de frango com Blue Cheese. Fica em uma rua super tranquila da Old Town, é uma ótima opção para uma refeição após um passeio.

#8 BOROUGH

Esse é um daqueles restaurantes de bairro que servem alta gastronomia de um jeito muito informal e desprentioso. Tudo é gostoso, tudo é especial, um daqueles lugares pra voltar sempre, pois o menu está sempre mudando, tudo de acordo com a sazonalidade. Com certeza um dos meus restaurantes favoritos em Edimburgo.

#9 the bearbed baker

Pra mim, esse lugarzinho tem só um problema: fica meio longe do meu novo endereço! Um espaço mega pequeno e com super delícias pra provar por lá ou levar pra casa: bagels, pães de fermentação natural, Donuts [maravilhoso!] e cinnamon rolls vegan. Tudo gostoso, sem esquecer do café: o café filtrado deles é perfeito para o meu paladar. Um ótimo lugar para um café da manhã ou lanchinho.

#10 twelve triangles Kitchen table

Mais um lugarzinho aconchegante para comer algo gostoso e tomar um ótimo café, no meu bairro favorito da cidade: Leith! Super pequeno: acomoda-se em uma das suas poucas mesas e se delicie com um café da manhã simples e bem feito [o croissant de amêndoas é avassalador!], um espresso bem tirado ou qualquer outra delícia que te faça feliz. Tudo é feito na casa e tem vários produtos pra levar pra casa – eu amei o pão multigrãos de fermentação natural…

onde comer pelo mundo

#1 Visite os museus e galerias – for free!

Edimburgo tem uma super diversidade de Museus e Galerias, todos com obras importantíssimas e a maioria com entrada com gratuita. O meu favorito é o Nacional Museum of Scotland: o edifício em si já é muito interessante e tem um pouco de tudo sobre todas as coisas. O extenso acervo conta, por exemplo, com artefatos dos povos super antigos, espécies de animais [inclusive a Ovelha Dolly, lembram dela?], exemplares dos primeiros telefones, telescópio e outras coisas do tipo, peças de design e moda e tem uma imensa parte sobre ciência e tecnologia…..é super interessante. e ainda abriga um terraço super bacana no último andar, com uma super vista sobre a cidade. Se tivesse que escolher somente 1 museu para visitar e Edimburgo, eu escolheria este.

Quem gosta de pintura, vai amar a Scottish Nacional Gallery, com seu lindo acervo de obras de arte de todos os períodos importantes da história – tem inclusive pinturas de artistas escoceses, que eu nunca havia visto! Já o Museum of Edinburgh conta um pouco sobre a história da cidade – bem interessante.

#2 conheça uma destilaria

Eu sou super curiosa e gosto muito de conhecer os processos de fabricação de cada produto – já visitei fábrica de mostarda e vinícolas na França, queijarias na Itália, chocolateria na Suíça, cervejaria na Alemanha e destilaria na Escócia: acho que é um programão! Me lembro de ter ficado muito surpresa ao ver o passo a passo da fabricação do Uísque, pois eu não tinha a menor ideia de como era feito. Gostei bastante!!  Em Edimburgo é possível visitar 2 destilarias que produzem Gin: a Edinburgh Gin Distillery ou a Pickering’s Gin. Mas se quiser conhecer mais sobre o Whisky tem o Whisky Tour & Tasting [não é exatamente uma destilaria, é um tour de degustação e explicações – é bem bacana também] ou então você pode ir a alguma destilaria, que ficam fora da cidade – veja aqui algumas opções. Nos tours das destilarias rola uma degustação no final – entre no site e veja as opções, algumas destilarias oferecem uma degustação mais complexa e até acompanhada de alguns petiscos.

#3 Admire as lindas vistas que a cidade oferece

Digamos que a geografia da cidade de Edimburgo é bem acidentada, criando assim partes mais altas onde se pode ter uma vista deslumbrante da cidade. O melhor lugar para se observar a cidade é o Arthur’s Seat: uma colina com 251 metros de altura – é uma área enorme, onde era um vulcão antigamente. Realmente é muito bacana [e seguro] caminhar por ali, observar a flora, o lago, as ruínas de uma antiga capela e, principalmente, a vista sensacional!  Aliás, fique atento pelas ruas da Old Town, pois lá também é possível encontrar alguns mirantes, às vezes meio escondidos. Outro lugar muito bacana pra admirar a vista e tirar algumas fotos bacanas: Calton Hill.

#4 Se jogue na comida local

Vou explicar brevemente sobre meus pratos favoritos da culinária britânica – acho que vale a pena provar todos eles. A comida tradicional da Escócia pode parecer um pouco pesada [e é] mas você não precisa comer muito…apenas prove!

Scotch Egg: no Brasil, bolovo, mas aqui a gema é sempre mais molinha], a camada de carne é feita com carne de porco bem temperadinha ou também black pudding e por fora é super super crocante!

Fish and Chips: não precisa de muitas explicações…o peixe utilizado normalmente é o bacalhau fresco [Cod] que tem sabor bem suave, acompanhado de pedaçudas batatas fritas e purê de ervilhas. Vale a pena experimentar, mas por favor, vá em algum bom estabelecimento ok?

Full Breakfast: esse é o tipo de prato que acho interessante experimentar, mas basta! Rsrs….mas de qualquer forma é interessante para um café da manhã tardio – tenho certeza que você demorará bastante tempo para sentir fome de novo! Consiste em linguiça, black pudding, cogumelos, tomate, feijão, ovo frito e torrada.

Scotch Pies: são as tradicionais e queridinhas tortas aqui da Escócia. Minha favorita é a Shepherd’s Pie – preparada com carne de ovelha e purê de batatas. Mas as tortas mais simples, feitas com massa e recheada com carne de vaca cozida na cerveja preta também é uma delícia e normalmente são servidas com purê de batata e gravy [como no fato abaixo].

Afternoon Tea: o famoso chá da tarde – mas que rola às 4 da tarde, e não às 5, como se diz no Brasil. O chá é servido com várias delícias para acompanhar, e devo dizer que vale por um jantar. Rolam mini sanduíches, bolos, macarons, scones com creme e geléia e por aí vai. Para se esbaldar.

Linguiça com purê de batatas e gravy: não sou mega hiper fã de linguiças, mas aqui na Escócia são bem tradicionais e acho muito saborosas, com pouco sal [as linguiças no Brasil são boas mas acho que são muito salgadas e tem algo meio artificial, corantes, que acabam ‘mascarando’ o sabor da carne].

#5 Conheça a fundo a história da cidade

Edimburgo é uma cidade muito antiga [surgiu no século VII] e extremamente rica em história – inclusive mal assombradas! Então eu sugiro tirar ao menos 1 dia inteiro para passear primeiro pela cidade antiga, parando em todos os monumentos importantes e lugares históricos. Repare nos edifícios, repare no traçado urbano, tudo é muito interessante. Na Royal Mille fica o Museum of Edinburgh: vale uma parada [entrada gratuita] para conhecer um pouquinho da história. Depois de passear pela Old Town, vá até a New Town – a parte ‘nova’ da cidade, que surgiu no século XVII – e perceba suas diferenças. Se quiser ter uma experiência realmente enriquecedora, faça um Walking Tour a pé pela cidade, com guias especializados. É um passeio muito bacana com alguém lhe contanto a história sobre absolutamente tudo sobre a cidade, inclusive fatos curiosos e algumas ‘lendas’. Neste WEBSITE onde é possível reservar estes tours, de forma GRATUITA!

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#1 Stonehenge

Esse é um lugar que habitava minha imensa lista de lugares para conhecer antes de morrer – sim, tenho esta lista há tempos e a levo super a sério, já ‘cumpri’ uns 70% dela até o momento. Stonehenge é mágico, histórico e realmente tem algo de especial neste lugar, me lembro de ficar fascinada por este lugar quando o vi pela primeira vez em alguma aula de história na escola. Este Patrimônio Mundial da Humanidade é tão enigmático quanto as pirâmides do Egito, ninguém sabe ao certo como foi construído e muito menos de onde vieram aquelas rochas, já que não são típicas da região – vá e veja com seus próprios olhos…fica a aproximadamente 2 horas de Londres.

#2 Bath

Esta pequena e charmosa cidade se localiza a 1 hora e 40 minutos de Londres e é com certeza uma das cidades mais bonitas da Inglaterra. Dá para ir de trem, já que a estação está localizada bem no centro da cidade. A cidade medieval foi palco de importantes acontecimentos históricos da Inglaterra e conta com umas termas lindíssimas, construída pelos romanos e que podem ser visitadas. Aproveite também para fazer uma bela caminhada à beira do Rio Avon e visite a Fudge Factory: os doces são deliciosos e você pode ver como são feitos – ao vivo e a cores. Amei Bath!

#3 Salisbury

Salisbury é outra cidade fofinha que eu adorei visitar na Inglaterra, mas é super pequena e você não precisa de um dia exclusivo para visitá-la. Aliás, uma boa pedida seria visitar Stonehenge, Bath e Salisbury no mesmo dia, já que os 3 lugares ficam próximos e dá pra fazer em 1 dia. Inclusive você pode fazer uma EXCURSÃO de 1 dia para estes 3 lugares – foi o que eu fiz e achei um ‘bom negócio’. Pode até parecer cansativo mas é ok!

#4 Cambridge

A 80km de Londres fica a linda cidade de Cambridge – com sua famosa universidade, fundada em 1209 e formada por mais de 30 colleges! A cidade é riquíssima em cultura, linda e ideal para longas caminhadas pelas ruas bucólicas e também para um passeio pelo Rio Cam, que acontece em uma espécie de Gôndola [imperdível!].  Ali do rio se tem uma vista privilegiada dos colleges.

#5 Oxford

Oxford é mais uma cidade universitária da Inglaterra: o centro da cidade é bem interessante, a arquitetura é lindíssima, tem vários pubs legais pra curtir um almoço no estilo ‘fish&chips + pint de cerveja’ [na St. Helens Passage tem o Turf Tavern, que é bem bacana!]. Recomendo muito visitar a University Church of St Mary the Virgin: tem um mirante com uma vista realmente deslumbrante sobre a cidade! Ah, e em Oxford também tem o passeio de gôndola pelo rio. Visite também o jardim botânico [tem muitas espécies lindas e interessantes de plantas] e o The Covered Market Oxford [tem uma daquelas lojas de tortas de carne típicas…uma delícia!]. Eu adorei Oxford!

#6 Brighton

Em apenas 1 horinha você chega em Brighton: a cidade está a beira mar e é super pequena – dá pra conhecer tudo a pé mesmo! Não é uma praia como as do Brasil, ao invés de areia tem pequenas pedrinhas mas é uma boa escapada pra curtir um solzinho [às vezes escasso] no verão. Passei pelas The Lanes – um conjunto de vielas cheias de lojinhas e restaurantes, bem charmoso.

#7 Windsor

O famoso Castelo de Windsor é a residência oficial da família real britânica e é o maior e mais antigo castelo habitado do mundo. Os jardins são lindos e vale uma visita. Sem contar o estonteante clima da cidade, que por si só já faz valer a viagem. A forma mais fácil de chegar em Windsor é de trem – são 55 minutos de viagem a partir de Londres e a estação fica no centro da cidade, o que facilita muito a vida.

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#1 The KITCHIN

Já vou começar pelo melhor restaurante que conheci em Edinburgh: o The Kitchin. Conheci o trabalho do chef Tom Kitchin através de uns livros dele que encontrei no restaurante onde eu estava cozinhando na França no verão do ano passado: achei tudo sensacional, ele valoriza muito os produtos locais e sazonais e me identifico muito com isso, portanto decidi ir conhecer. Reservei e fui – aliás, fomos eu e Patrícia, uma amiga minha que morava lá quando visitei a cidade, em julho de 2016. O restaurante é maravilhoso, do tipo que você percebe isso já na chegada: o atendimento é MUITO cordial! Não é um restaurante para ir toda hora, o preço é um pouco elevado (não elevado pelo o que eles servem, mas é apenas pelo fato de que ninguém quer gastar essa quantia todo dia, a menos que você seja o Bill Gates). Pois bem, fomos para o almoço, onde é oferecido um menu de 3 etapas (entrada+prato+sobremesa) por 33 libras, e você ainda pode optar pelo prato de queijos (por mais 7 libras) e harmonização de vinhos (são 3 taças pelo preço de 27 libras, super recomendo, pois harmonizar vinho com os pratos super valoriza o que está sendo servido pois os sabores e aromas se acentuam e obviamente o sommelier ainda lhe explica sobre o vinho que está sendo servido). Considero que foi um almoço sensacional – a fórmula boa comida, bom vinho, bom atendimento e bom ambiente por um preço que pode-se pagar é tudo o que o consumidor quer, penso eu. Se você gosta de experimentar novos sabores e conhecer restaurantes de boa gastronomia, vá ao The Kitchin – recomendável fazer reserva.

VEJA AQUI POST COMPLETO SOBRE A ESCÓCIA

#2 RYAN’S BAR

Esse é daqueles lugares super tradicionais de uma cidade (existe há 20 anos) e que fica aberto o dia todo, do café da manhã ao jantar, e também para uns drinques a noite. O cardápio do almoço é simples, sem muita firula, com pratos saborosos e bem servidos a um bom preço, um bom exemplo de comfort food muito bem feita – e ainda conta com opções de cervejas locais, que a atendente lhe explica e te uma amostra para provar! Tem pratos como Torta de Carne (Mince Pie, tradicional na Escócia), Fish and Chip’s (não provei dizem, que é ótimo), Saladas, Massas e outras coisinhas gostosas.

#3 THREE BIRD’S

Esse restaurante pequenino foi sugestão da minha amiga Patrícia e eu amei: uma comida bem executada e saborosa. A Escócia, em geral, não é muito conhecida pela gastronomia e seus pratos típicos, mas o que tem de sobra em Edinburgh são restaurantes fazendo pratos incríveis com ingredientes simples, locais e sazonais. E esse é um bom exemplo: no cardápio pratos deliciosos, bem executados e reconfortantes como esse Cozido de Coelho com Vegetais (na foto abaixo). Atendentes super amigáveis, ambiente confortável e menu do almoço por 12 libras (Entrada+Prato, sobremesas a partir de 5 libras.

#4 BREAD MEATS BREAD

Essa hamburgueria (cheia, diga-se de passagem) serve hamburguers deliciosos, além de acompanhamentos igualmente deliciosos – é o caso da batata doce frita servida com bacon crocante e regada com maple syrup! O burgers são simples e deliciosos – carne no ponto e pão fofinho. Lá eles servem Poutine: são batatas fritas ao estilo canadense, servidas com Gravy ou outros molhos, bem interessante! A noite fica bem cheia, tipo fila na porta, então chegue cedo ou espere na fila tomando uma cerveja!

#5 kanpai

Um restaurante japonês impecável – não encontrei nada com cream cheese no cardápio, ufa! Oferece várias iguarias interessantes da culinária japonesa e que não se encontra facilmente por aí, como por exemplo Ikura (ovas de salmão saborosas e que explodem na boca!)

#6 Auld Jock’s Pie

Um dos pratos típicos na Escócia é a tal Steak Pie, normalmente servida com Gravy e Purê de Batata – e eu estava na fissura por encontrar a trota servida exatamente dessa forma. E sabiam que foi difícil? É engraçado esse lance de comidas típicas…muitas vezes é difícil encontrar, em Edinburgh por exemplo vi muito essa torta para vender em Delicatessens da cidade, ou seja, para aquecer e comer me casa. Mas eis que nas minhas andanças encontrei um lugar meio escondidinho no meio da bagunça organizada da Grassmarket. Um lugarzinho mega simples e com uma torta bem gostosa, do jeito que eu queria. Caiu bem com uma cervejinha!

#7 Restaurant Martin Wishart

Esse é outro restaurante estrelado da cidade – e estrelas e reconhecimentos à parte, o restaurante é mesmo impecável! Atendimento super cordial, um sommelier atencioso pronto para lhe dar as melhores dicas sobre vinhos e harmonizar seus pratos de forma perfeita e uma comida executada com excelência. O Richard (meu namorado, que também é chef) quem deu a ideia para irmos a esse restaurante. Escolhemos o Menu de 3 pratos do almoço (32 libras super bem gastas), que começa com uns amouses bouches bem interessantes: um macaron de beterraba com queijo de cabra que estava sensacional, creme de batata (com textura de espuma) dos deuses e ainda uns snacks crocantes onde a base era uma espécie de Mandiopã (está na moda, by the way…) – e tudo isso era apenas antes da Entrada. Eles tem um carrinho de queijos (gente, como eu amo esse carrinho de queijos, um dia vou ter um na minha casa, haha) onde você escolhe de 3 a 5 variedades para degustar antes da sobremesa. Peça o café com petit fours depois da sobremesa – eu sou dessas que pede tudo o que o restaurante tem para oferecer, já que estou lá…! Sensacional restaurante, gostei muito! É bom reservar no site antes da visita.

#8 THE HAVEN

Se estiver procurando um lugar para um belo café da manhã na cidade, dá uma passada no The Haven: deliciosas e fofinhas panquecas, bolos saborosos, cappuccino super cremoso e um ambiente super gostoso. Eles tem até um Bolo de Pavlova – que eu amo muito! Por lá também é possível saborear Scones acompanhados de creme e geléia (super típico em todo Reino Unido, não deixe de provar!), Tartines lindas e até aquele Full Breakfast sinistro! Esse é daqueles lugares onde as pessoas trabalham felizes e tudo é fofo e bem feito.

#9 brew lab

Um café gostoso onde você escolhe seu método preferido: espresso ou coado. Bolos simples e gostosos. Água como cortesia. Mesas comunitárias ou poltronas confortáveis com mesas individuais para ficar lá por horas escrevendo – esse é o verdadeiro espírito de uma coffee shop, na minha visão.

#10 hector’s

E no super bacana bairro de Stockbridge fica esse Pub de ambiente amigável e boa comida – como todo bom Pub deveria ser! Fica abeto do meio dia a meia noite, então você pode almoçar, comer alguma coisinha a tarde ou jantar a noite, tudo acompanhado de bons rótulos de cerveja ou coquetéis clássicos como Bloody Mary. E a comida é gostosa que só…fico tão feliz quando vou a lugares assim onde TUDO é gostoso: tábuas de queijos, hamburguers bem feitos, tartines incríveis (experimentei a de caranguejo e abacate), confit de pato com lentilhas – passa lá e verás!

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#1 BOROUGH MARKET

Em termos de mercados de rua, esse é o melhor que já fui! Por lá a gente encontra de tudo: ingredientes frescos para preparar uma boa refeição em casa, iguarias especiais (tais como trufas e vários produtos derivados delas) e uma infinade de tipos de comida para se alimentar por lá mesmo. Hamburguer de carnes exóticas (provenientes de fazenda certificada), comida indiana, sobremesas mil, sorvetes artesanais, bebidas, cafés especiais…tudo o que experimentei por lá estava muito bom – e olha que não foi pouco. Se estiver em Londres não deixe de conhecer esse mercado fantástico!

#2 ELECTRIC ELEPHANT CAFE

 Uma super opção para um café da manhã bem completo ou até um espresso com uma fatia de bolo – eles tem opções deliciosas sem glúten! Tem sucos ótimos preparados na hora (o de laranja, cenoura e gengibre é delicioso e refrescante), ovos benedict, english muffin com ovo poche e bacon…sabe aqueles lugares onde tudo é gostoso e fresquinho? E tudo isso em um ambiente super tranquilo, eles tem uma área externa que fica voltada para uma vilinha – um charme no meio da bagunça de Londres!

#3 CAMDEN MARKET

 Um mercado de comida internacional: arepas da Venezuela, dumplings vietnamitas, brigadeiros brasileiros, salsichas alemãs…. dá pra comer um pouquinho de cada. Visitei em um sábado e estava lotado, não tinha nem lugar pra sentar – mas peguei minha arepa e sentei no chão mesmo, a beira do canal.

 

 

 

 

 

 

 

#4 GRAIN STORE

Estava um dia andando pelo bairro de King’s Cross (onde fica aquela estação de trem enorme!) com um amigo e fomos até esse restaurante apenas para um drink. Ele teve que ir embora e eu estava com fome, dei uma olhada no cardápio e pensei “Uau, vou ficar por aqui mesmo”. A comida é sensacional – contemporânea mas sem ser afetada, cheia de sabor e por um preço super honesto. Sente no balcão e veja o preparo de todos os pratos. Esse entrou para a minha lista de restaurantes preferidos da vida!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#5 DISHOOM

Localizado também na Granary Square – quase ao lado do Grain Store, basta “dobrar” a esquina. Logo que entrei pude sentir o aroma realmente gostoso dos currys, fui super bem recepcionada pela hostess e ainda estava tocando música brasileira. Amor a primeira vista. Experimentei um Curry de Carneiro (apimentado na medida certa), acompanhado de uma cerveja IPA da casa (realmente boa!). Tem muitas opções de currys e outros pratos bacanas da culinária indiana no menu, inclusive opções vegetarianas (o Curry de Lentilhas deve ser sensacional!).

#6 THE MAGAZINE RESTAURANT

 Um lugar super agradável, projetado pela arquiteta Zaha Hadid (sou super fã), fica ao lado da Serpentine Galery. O menu é bem interessante e os sabores me surpreenderam. Fui para um almoço, mas eles ficam abertos o dia todo e tem menu específico para o café da manhã e chá da tarde. Passe por lá em qualquer horário.

#7 COYA

 Um restaurante peruano bem contemporâneo, este já estava na minha lista antes de eu chegar na cidade. Eu fui meio desconfiada, porque é um daqueles restaurantes lotados, animados e com música alta , eu às vezes acho que esses lugares se preocupam tanto em estar na moda que esquecem da comida. Mas não esqueceram não. Achei a comida sensacional. É bom fazer reserva – eu fui sem reservar e dei sorte em encontrar um lugar (mesa pra 1 é sempre mais fácil!). Essa “torre” de costelinha de porco e molho de tamarindo da foto estava divina, de lamber os dedos (mas não faço isso, acho horrível!), bem como o Ceviche de pargo com milho crocante. E só não comi mais porque tive que ir embora…vá com tempo!

#8 EL PIRATA

Quando eu estava indo para o Coya eu vi uma rua bonitinha perto do restaurante, e resolvi dar uma volta por ela, afinal de contas é sempre interessante descobrir novos lugares! Aí encontrei um Bar de tapas (El Pirata) e resolvi entrar só para um drink. Mas aí olhei o cardápio. Tinha mil e uma opções de tapas super interessantes e com um preço super bom para os padrões da cidade. Mesmo decidida a ir jantar no Coya, decidi experimentar uma tapa: Favada (favas e linguiça!) acompanhada por uma taça de Cava. Comfort food total. Passe lá só para um drink e uma tapa!

#9 ANTIDOTE WINE BAR

Um wine bar super gracinha e os proprietários (franceses) são super simpáticos. A carta de vinhos (sensacional) é composta somente por vinhos orgânicos e biodinâmicos, a maioria proveniente da França – e dão preferência por comercializar vinhos de pequenas vinícolas. O cardápio muda todos os dias e absolutamente tudo parecia apetitoso: um dos pratos que provei (e estava maravilhoso) era um creme de queijos, gema curada, favas e farofa de pão. Um wine bar mega bacana e com um conceito que realmente me atrai  e me deixa feliz – porque isso realmente faz a diferença e sua refeição se torna única e mais especial!

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#1 DINAN, FRANÇA

Uma cidade medieval localizada no interior da Bretanha, próximo à Normandia. Passear pelas cidades dessas duas regiões é se apaixonar todos os dias, é uma cidade mais linda do que a outra, e repletas de ótimas boulangeries! O Rio Rance passa pelo perímetro da cidade, e de lá é possível fazer um passeio de barco até Saint-Malo (outro lugar incrível, a beira do Atlântico!) ou visitar a cidade de Lanvalley, que fica do lado direito do rio.

#2 BATH, INGLATERRA

Essa pequenina e charmosa cidade pertence ao condado de Somerset, sudoeste do país. A cidade é super animada e repleta de atrações interessantes para serem exploradas, como por exemplo As Termas Romanas. O lindo rio Avon circunda todo o centrinho histórico. Lindo demais!

#3 EDINBURGH, ESCÓCIA

Sim, apesar de ser uma capital, Edinburgh é uma cidade mega fofa! Tem uma atmosfera ótima, não é barulhenta como a maioria das capitais e lá você encontra tudo o que precisa. Tem tanto bairro charmoso…. Aquele tipo de cidade em que cada bairro tem um rico comércio local bacanérrimo – cafeterias, restaurantes, lojas de queijos…de tudo um pouco. Aliás tem um post sobre a Escócia neste link. Apesar de o clima ser meio louco (em 5 minutos tudo muda!), o céu está quase sempre azul. As construções são bem típicas e similares por quase toda a cidade – e em um tom meio acinzentado meio amarronzado quase triste, não fossem as portas coloridas e as fachadas também coloridas do comércio local. Eu não sei explicar exatamente, mas essa é uma cidade que conquistou mesmo meu coração, um dos daqueles lugares que a gente pensa: “Hum, eu poderia morar aqui!”. Eu poderia.

#4 BEAUNE, FRANÇA

Essa linda e pitoresca cidade está no coração da Borgonha (post completo aqui), uma importante região vinícola da França. Em um dia dia ensolarado, que tal visitar o mercado de rua da cidade? Repleto de produtos locais deliciosos e fresquinhos. Depois escolha em dos muitos restaurantes espalhados pela área central para degustar pratos típicos como Escargots e Bouef Bourguignon. Bacana também fazer uma degustação de vinhos em algum Wine Bar local ou até um tour por uma vinícola da região. Acho que eu poderia morar em Beaune também…

#5 FREIBURG, ALEMANHA

Visitei essa cidade em um dia de chuva, e mesmo assim foi amor a primeira vista:  cidade é linda, super tranquila, cheia de pessoas educdas e boa comida! Tem um mercado central com comidas de vários lugares do mundo, inclusive do Brasil! Boas cafeterias e confeitarias também não faltam por lá: se puder, prove o verdadeiro bolo floresta negra e a cheesecake alemão – são realmente uma delícia! Aos sábados acontece uma enorme feira na praça da igreja – por lá vi muitas frutas e vegetais coloridíssimos e muitas iguarias locais, um mercado sensacional.

#6 COLMAR, FRANÇA

A fofinha Colmar está no coração da Alsácia, na fronteira com a Alemanha e a Suíça. Está cercada por outras tantas lindas cidades que, como Colmar, fazem parte da rota do vinho dessa região. A culinária nessa região é riquíssima, não deixe de ir a um bom restaurante. As lindas construções, os canais e as flores por todos os lados encantam à primeira vista.

#7 RIBEAUVILLE, FRANÇA

Também localizada na rota dos vinhos na Alsácia, essa pequenina cidade é um destino certeiro aos interessados em cultura, história, vinhos e gastronomia. O cenário? Lindas ruas coloridas e repleta de flores, além do castelo que se destaca no alto de uma colina.

#8 BASILÉIA, SUÍÇA

A terceira maior cidade da Suíça, e também considerada sua capital cultural, é uma cidade onde, na hora do almoço, as pessoas pegam suas comidas e vão sentar na beira do rio ou em um lugar tranquilo qualquer. Basel é assim – uma cidade grande e ao mesmo tempo repleta de fofura. Pessoas educadas e gentis, ruas agradáveis para passear e o lindo rio Reno corta todo seu centro – é tão gostoso parar a beira dele e ficar só observando o movimento e a beleza das pequenas coisas…

#9 KOBARID, ESLVÊNIA

Ah, Eslovênia…esse país inteiro me encantou muito, e Kobarid teve um clima especial por muitos motivos: a cidade é mega pequena – um astral meio rural até, as pessoas eram muito cordiais, eu estava com meu namorado e tivemos um jantar mara num restaurante local (Hisa Franko, descrevi essa experiência em um post). Tudo muito especial, inesquecível!

#10 MONOPOLI, ITÁLIA

Uma cidade pacata mas onde as coisas acontecem – assim é Monopoli, localizada na região de Bari, em Puglia. Um clima super amistoso, um centro histórico super gracioso, banhada pelo lindíssimo mar Adriático e muita história para se conhecer – como todas as cidades antigas do velho continente. A culinária da região é rica em frutos do mar, vegetais e muita massa, e pela cidade encontramos todo o tipo de comércio: desde lojas de queijos (a burrata é uma especialidade local) a lojas de vinhos, pastificcios, salumerias, quitandinhas…essa é outra cidade onde eu moraria…fácil, fácil…

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Quando você vê alguma foto desses lugares em alguma revista ou site de viagem, os cenários parecem de mentira. E quando você vê pessoalmente, continua achando de mentira – comigo foi assim. As paisagens são surreais, são muito diferentes do que temos no Brasil e me impressionou muito – tudo é tão grandioso que se você não é profissional fica difícil conseguir mostrar a beleza do lugar através das fotos, fato!

E o céu? Ah…sempre azul, com lindas nuvens – mas em questão de segundos pode mudar. Isso mesmo, de repente vira o tempo, começa um ventinho frio…esse é o verão escocês, com temperatura média de 20 graus. Então se você está procurando um lugar pra curtir o verão, melhor ir para a Riviera Francesa. Mas se você quer conhecer a Escócia e não gosta muito de frio: vá no verão. As cidades estão movimentadas, tem os festivais de música, teatro, comida…Comida! Então, por falar nisso, eu tinha impressão de que por lá se comia muita batata, gordura e poucos alimentos frescos. Sim, eles comem  –  porém não foi somente isso o que eu vi.

A impressão é que a comida no Reino Unido renasceu nos últimos anos – onde as frituras e carnes gordurosas deram lugar aos vegetais frescos, peixes e frutos do mar, onde pode-se provar pratos refrescantes, modernos e de sabores inusitados. Me inspirou bastante. Me surpreendeu. Me fez querer continuar minha descoberta pela cultura alimentar por onde quer que for. Percebi lá o apego pelo alimento fresco. A valorização do produtor local, e acho isso tudo fabuloso – pois nada como um alimento super refrescante e que você sabe que não veio de tão longe, sendo assim o impacto ambiental é um pouco menor.

VEJA AQUI ONDE COMER EM EDINBURGH

Permaneci na Escócia por 30 dias, sendo que a maior parte do tempo fiquei em Edinburgh – hospedada na casa de uma amiga (Patrícia), depois fui conhecer as Highlands e também Glasgow.

#PRIMEIRA PARTE – EDINBURGH

Na minha visão, é uma cidade fofa, segura e com muitas opções de ótimos restaurantes, cafés, pubs…fiquei lá um pouco mais de 20 dias e não foi suficiente para comer tudo o que tive vontade! São muitas opções de hamburguerias, indianos, italianos, japonês, contemporaneo…tem restaurante para todos os gostos e bolsos.

Alguns restaurantes trabalham com produtos totalmente sazonais e somente de produtores locais – no The Kitchin, por exemplo, quando você senta à mesa eles te dão um pequeno mapa mostrando de onde vem os produtos que eles utilizam. Esse restaurante pra mim é um exemplo! Conheci esse chef através de alguns livros que tem no restaurante onde estou trabalhando, e achei sua culinária incrível. Simples, saborosa, sazonal – especial mesmo. Portanto tratei de colocar seu restaurante na minha listinha (ok, listona!) e lá fui eu (eu e Patrícia, a amiga com quem fiquei hospedada). Optamos pelo horário do almoço, eles tem um Menu com 3 pratos + tábua de queijos por 39 libras – e considerando o tipo de comida que eles servem e o preço dos restaurantes em geral na cidade, posso dizer que esse preço é mega amigável. A comida é saborosíssima, super interessante e os queijos são realmente especiais! Todos locais, claro, e são servidos com chutney de tomate, mel e oat cakes (biscoitos de aveia deliciosos super comuns por lá, viciei, amo aveia, ah!). E tem opção de harmonizar o Menu com vinhos – óbvio que escolhi essa opção e digo que fez toda a diferença. O almoço lá foi realmente especial e fico muito feliz quando tenho a oportunidade de conhecer um restaurante impecável, e devo dizer que não me importo com estrelas michelin e  etc, mas sim com a filosofia do local e o tipo de alimento servido. Sem estrelismo, sem afetação, sem blá blá blá. Apenas boa comida, bom vinho, bom ambiente.

Claro que fui atrás dos pratos mais tradicionais do país, como por exemplo Haggis (sinistro: resumindo é uma mistura de vísceras de carneiro com aveia), Steak Pie com Gravy e Purê de batata (comfort food total!), Sticky Toffee Pudding (uma sobremesa mara, que consiste em um bolo de consistência incrível, servido morno com caramelo e sorvete) e carne vermelha de todos os tipos – Aberdeen Angus, Bufallo, Venison (não sou mega fã de carne vermelha mas experimentei algumas, ainda mais por saber que na maior parte das fazendas o gado é criado solto e alimentado sem hormônios e outras coisas horrorosas) . De Fish and Chips eu passei longe – não tem nada de especial, sério. Em termos de comida, o que Edinburgh tem de legal? Todos os tipos de (bons) restaurantes, algumas boas cafeterias (onde sempre tem bolos e tortas deliciosos). E o que tem de não tão legal? Feiras e mercados de rua. Fui em alguns e são muito “pobrinhos”, quase não tem muita coisa interessante….uma pena.

#SEGUNDA PARTE – AS HIGHLANDS

As Highlands são as áreas montanhosas da Escócia, ou as “terras altas”, onde a natureza é exuberante – pelo caminho você vê castelos, lindas cidades, montanhas e lagos, é realmente um lugar maravilhosos. Eu e a Patrícia decidimos explorar as Highlands por alguns dias. Traçamos um roteiro, alugamos um carro e pé na estrada. Primeira parada: STIRLING – uma cidade fofíssima (ok, todas são) no caminho para a Ilha de Skye. A cidade é linda e super agradável pra dar uma volta, e também cheia de história: lá fica o monumento a William Wallace (ele lutou bravamente contra a Inglaterra pela independência da Escócia – é a história narrada no filme Coração Valente). O monumento, que fica no alto de uma colina, foi construído em 1868 e é aberto para visitação, onde em cada nível (são 3) podemos conhecer um pouco mais sobre toda essa história, que foi super importante para o Reino Unido. No topo da torre temos uma vista magnífica da cidade e do Rio Forth. É bem interessante. Me alonguei muito nesse assunto, é porque adoro história!

E bora lá porque a viagem só começou. Passamos pouco tempo em Stirling porque saímos de Endinburgh as 10 da manhã e o plano era chegar na Ilha de Skye até umas 9 da noite, parando em alguns lugares interessantes pelo caminho – e tem muitos! Nova parada, agora na cidade de LUSS mais especificamente no LOCH LOMOND (Loch = Lago  ok?). Eu havia dito que as cidades de Edinburgh e Stirling eram fofas? Tá, talvez essa seja mais. Achei a cidadezinha encantadora, um daqueles lugares que transmitem paz, sem explicação. O dia estava bonito quando chegamos lá. Algumas pessoas brincavam na areia, outras no caiaque e alguns se arriscavam nadando no lago (o verão escocês, como você pode imaginar,  não é nada parecido com o Brasil, mas qualquer 18 graus e um mínimo raio de sol o povo já está se jogando na água). É bonito de se ver, sério mesmo – as pessoas ficam mega felizes quando o clima muda, quando chega o verão!

Ainda no caminho paramos em PORTREE, que já é na Ilha de Skye. A ilha é grande, quanto mais ao norte, mais interessante vai ficando, mas infelizmente não tínhamos muito tempo disponível – nosso roteiro foi para 4 dias e queríamos visitar outras cidades no caminho de volta para Edinburgh.

Viajar de carro pela Escócia é uma ótima ideia, porque o país não é tão grande (se você tiver 30 dias disponíveis creio que dá pra conhecer o país inteiro!), as estradas são super seguras, não tem pedágio e as paisagens são lindíssimas – coisa de filme!

Pelo caminho paramos na cidade de MUIR OF ORD só para conhecer uma destilaria de Whisky – Glen Ord. Eu realmente gosto de saber como as coisas são feitas, é sempre muito interessante. A destilaria era muito bacana, pudemos conhecer todo o processo e a guia explicava tudo muito bem – dava para perceber a paixão dela pelo lugar.

Essa trip foi bem interessante e pra quem quiser saber meu roteiro, foi o seguinte:

Stirling, Luss, Portree (Skye Island), Inverness, Lago Ness, Fort Augustus e Saint Andrews – dá uma olhada no mapa.

#TERCEIRA PARTE – GLASGOW

E já que eu fui até a Escócia, porque não conhecer também Glasgow? Alguns dias após voltar das Highlands, peguei um ônibus no meio da semana e 1 hora e 20 minutos e 3 euros depois eu estava lá. Confesso que minha primeira impressão sobre a cidade foi “Hmm, estranho”, mas aí saí procurando por comida e ficou tudo bem… No caminho pro meu hostel encontrei uma cervejaria mega legal, Drygate Brewery (pausa – as cervejas na Escócia, na minha opinião, deixam um pouco a desejar, então quando você encontra alguma que agrade seu paladar meu conselho é: fique com ela!), fabricação artesanal e uma parede com as torneiras de onde saem todas as cervejas. E ainda comi um hamburgão de cordeiro delícia pra encerrar a noite.

Dormi uma noite em Glasgow e achei que é suficiente – a cidade não é tão grande e não tem tanta coisa interessante pra ver e fazer (com todo o respeito senhora Glasgow).

Uma parte de Glasgow que gostei bastante é o West End: as ruas são bonitas, tem ótimas cafeterias e restaurantes, o Jardim Botânico e um dos museus mais bacanas que já visitei, com obras super importantes de Dali, Monet e outros – Kelvingrove Art Galery. E detalhe: a entrada é gratuita, como muitos museus do Reino Unido.

O saldo dessa viagem: alguns quilos a mais, muitas surpresas e satisfação. Gostei de tudo o que vi e o que comi. As paisagens pela estrada são mesmo de tirar o fôlego, são especiais, te fazem sentir ainda mais feliz – um tanto inexplicável, um tanto especial. Bons momentos. E não só a Escócia foi uma surpresa na minha vida: toda a minha viagem pela Europa está sendo, pois visitei alguns lugares que eu não havia planejado e deixei de visitar outros que estavam nos meus planos.

É, a vida é mesmo cheia de surpresas – e eu gosto disso!

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Essas foram minhas primeiras impressões sobre essa cidade onde as coisas realmente acontecem. Tem monumentos, histórias, atividades culturais, valorização do espaço público e (minha parte favorita) muita comida!

Confesso que eu nunca havia pensado em conhecer Londres, sério, tanto que ela nem aparecia na minha lista de lugares para se conhecer no mundo – se você não tem essa lista, sugiro que faça!! Fui parar em Londres por força de algumas circunstâncias, e nem achei ruim. Afinal de contas eu saí do Brasil há 3 meses para desbravar a Europa, então vamos que vamos! E sempre acho que os fatos acontecem para nosso bem, sempre!

Quando eu escutava as pessoas dizendo “Ah, em Londres precisa ficar pelo menos uma semana pra conhecer tudo!” eu achava um pouco de exagero, apesar de saber que a cidade é grande. Mas não é exagero. Tem muita coisa interessante pra se ver, muita história pra aprender e muita coisa pra comer! Nem vou falar aqui sobre a cidade, pois ficaria um post muito longo e meu foco aqui é comida.

Pois bem, vejamos. Londres tem uma oferta imensa de mercados de rua, bons de verdade e em diferentes dias da semana. O que eu mais gostei foi o Borough Market – é daqueles lugares que você entra e nem sabe para onde olhar. Funciona todos os dias. Me senti em um parque de diversões. As opções são quase infinitas e cheguei a conclusão que eu precisaria ir uma 4 vezes nesse mercado para poder experimentar tudo o que tive vontade. Mas como a cidade oferece mil e uma coisas e eu fiquei 6 dias por lá, tive que me contentar com uma única e muito bem aproveitada visita. O que tem de bom por lá? Muito queijo, charcutaria, cogumelos, produtos com trufas (azeite, mel e queijos), carnes, peixes, frutos do mar, sobremesas, sorvetes, chocolates, cafés, carnes, vegetais, frutas e mil opções de comida para saborear por lá mesmo. Com certeza estou esquecendo de alguma coisa…. Conclusão: de todos os mercados de comida que já visitei na vida, pra mim esse foi o melhor. Tem tudo e tudo é bom! Ótimo para fazer compras e depois já almoçar por lá. E comer sobremesa. E tomar café…aiai…

O segundo mercado que mais gostei foi o Candem Market, que rola aos sábados. É um mercado apertado, lotado e sem lugar para sentar – mas cheio de delícias para serem consumidas lá mesmo (não é um mercado com 2 funções como o Borough. Sacou a diferença?).

Aí você come milhares de coisas e vai dar uma caminhada pela beira do canal. Muito bom. Eu fiz minha caminhada tomando essa cerveja local aí, inclusive muito boa. Uma coisa chata desses mercados de rua no Reino Unido é que eles não vendem cerveja. Somente bares e restaurantes podem vender bebida alcoolica. Então esquece saborear uma arepa com uma cervejinha….uma pena! Na França pode….enfim…rsrs

Um dos meus dias em Londres eu tive um guia, o Kevin, um dos bons amigos que fiz aqui na Europa. Demos umas belas voltas pela cidade, fizemos um tour pelo rio Tamisa (eu amo rios e amo tours pelos rios) e visitamos dois restaurantes…

Alguns do restaurantes que mais gostei, somente alguns, porque eu não tiro foto em todos os lugares que eu vou…deveria, mas as vezes esqueço mesmo. Fica só na memória.

The Magazine Restaurant (sugestão do meu amigo): super agradável, projetado pela arquiteta Zaha Hadid (sou super fã), fica ao lado da Serpentine Galery. Os sabores me surpreenderam, saí bem feliz de lá!

Em suma, Londres não tem uma comida típica, mas tem sim comida de todos os lugares do mundo. Todos. E tem também muito chef animado por aqui, criando pratos criativos e saborosos com os ingredientes locais. Um desses restaurantes é o Grain Store. Eu e o Kevin fomos até lá apenas para um drink no final do dia, mas aí bateu aquela fome. Ele foi embora pois tinha um compromisso e após ler o Menu eu resolvi ficar. Esse restaurante (pra mim) é daqueles onde tudo no menu é interessante. Absolutamente tudo. Tanto é que comi 3 pratos, além da sobremesa (mas os pratos são pequenos!). Pois é….eu estava animada!

Esse restaurante fica localizado em Granary Square – uma praça super interessante em King’s Cross, com alguns bares e restaurantes descolados e a Universidade de Artes de Londres. Aliás, essa área é mega interessante. Tive a impressão que é pouco turística, tem ótimas opções de restaurantes e é super agradável para caminhar. Me amarrei nesse lugar! Na época vitoriana funcionava como armazem para as mercadorias que chegavam a Londres pelo porto. Após a área perder esta função, foi revitalizada e ganhou vida (em todos os sentidos). Todos os restaurantes tem um ar industrial – mantendo a lembrança do passado industrial do local: pé direito altíssimo, tubulações aparentes, paredes em tijolo, espaços abertos. Projeto interessantíssimo – o mesmo ocorreu em cidades como Belém do Pará (Estação das Docas) e Buenos Aires (Puerto Madero). Arquiteto que se preza pira nesse tipo de projeto!

Ainda na Granary Square achei um indiano bacanudo – Dishoom. Logo que entrei pude sentir o aroma realmente gostoso dos currys, fui super bem recepcionada pela hostess e ainda estava tocando música brasileira. Amor a primeira vista. Me joguei na IPA e no ardente Curry de Carneiro. Fui embora sorrindo.

Coya: um restaurante peruano, este já estava na minha lista. Eu fui meio desconfiada, porque é um daqueles restaurantes lotados, animados e com música alta , eu às vezes acho que esses lugares se preocupam tanto em estar na moda que esquecem da comida. Mas não esqueceram não. Achei a comida sensacional. É bom fazer reserva – eu fui sem reservar e dei sorte em encontrar um lugar (pra 1 é sempre mais fácil!)

Quando eu estava indo para o Coya eu vi uma rua bonitinha perto do restaurante, e resolvi dar uma volta por ela, afinal de contas é sempre interessante descobrir novos lugares! Aí encontrei um Bar de tapas (El Pirata) e resolvi entrar só para um drink. Mas aí olhei o cardápio. Tinha mil e uma opções de tapas super interessantes e com um preço super bom para os padrões da cidade. Mesmo decidida a ir jantar no Coya, decidi experimentar uma tapa: Favada (favas e linguiça!) acompanhada por uma taça de Cava. Comfort food total.

Em Londres tem muito Wine Bar, e quase todos tem um bom cardápio de comida. O que mais gostei foi o Antidote. Só comercializam vinhos naturais e biodinâmicos, e tem muita opção em taça. Comidinha gostosa!! Fica em uma área que milhares de opções de bons restaurantes. O ‘problema’ é esse em Londres: todas as áreas são ricas em bons restaurantes, ai!

Tem uma galeria famosuda na cidade, chamada Harrod’s. Passei batido pelos perfumes, sapatos, bolsas e fui até o Food Hall. A peixaria foi o que mais me chamou a atenção. Bonita e com bons produtos para comprar – mas eu não tinha onde cozinhar, então fiquei só na admiração mesmo. Se quiser provar o verdadeiro caviar (Beluga), lá tem! Dá pra fazer umas comprinhas legais, provar umas iguarias, comer uma sobremesa gostosa e encerrar com um café. Um passeio bacana.

Não sou grande fã da Ladurée, mas essa sobremesa deles me tira do sério: Macaron de Pistache, Creme de Pistache, Framboesas e Morangos. Já comi várias vezes e em lugares diferentes, e está sempre igual – mesma textura e mesmo sabor. Admiro isso.

P.S.: enquanto eu escrevia isso, dei uma refletida aqui “Será que a coisa é tão industrializada que é isso que faz ter esse mesmo padrão sempre?”. Humm, vou dar uma investigada!

Perto de onde fiquei hospedada encontrei o Electric Elephant Café – um ambiente super aconchegante e comidinhas simplesmente deliciosas. E a parte lateral desse café fica direcionada para uma vilinha muito fofa – e tem mesas externas nesse espaço.  Adoro espaços assim. Gostei dessa cafeteria, fui 2 ou 3 vezes, é outro daqueles lugares onde tudo do menu parece bom. E tudo o que eu comi estava muito bom.

Londres, my darling: valeu por tudo, você me surpreendeu garota. Tivemos ótimos dias juntas e sua comida é maravilhosa, mas acho que não nos veremos mais. O resto do mundo me espera. Namaste.

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